Até 2015, a Central de Cervejas pretende investir 50 milhões de euros na área industrial, montante que exclui os patrocínios e investimento publicitário.
Sobre as vendas de cerveja este ano, o presidente executivo estima uma diminuição de 1%, em volume, acompanhando o mercado cervejeiro, cujas quebras se situam entre 1% e 2%”. Contudo, em termos de faturação, as vendas aumentaram.
A Sagres Radler (composta por cerveja Sagres e sumo de limão), considerada pelo CEO como a maior inovação até hoje” no grupo, contribuiu não só nas vendas em volume, como em valor, já que este produto lançado no primeiro semestre deste ano tem um posicionamento de preço mais elevado que a Sagres clássica, contabilizando em 20 milhões as garrafas já vendidas da Sagres “mais nova” no mercado português. A marca também já começou a ser exportada para Angola.
Ronald de Elzen mencionou também que a evolução das vendas das marcas da companhia foi significativamente positiva nos super e hipermercados, mas decresceu no canal Horeca (hotéis, restaurantes e cafés). Em termos de faturação, as vendas aumentaram, sublinhou.
No mercado das águas a diminuição total das vendas deverá ascender a 6% em Portugal. A administração da SCC (dona da Luso) acredita contudo que fechará o ano com uma progressão positiva de “2% a 3%” neste segmento de bebidas. “Este é um mercado muito competitivo”, afirmou Ronald den Elzen. Mas, ainda assim, “estamos a crescer em volume, facturação e quota”, acrescentou, “devido sobretudo à Luso de fruta, cujas vendas estão a crescer 70%” face a 2012, disse.
A Sociedade Central de Cervejas foi fundada em 1934, pertence, actualmente, ao grupo Heineken e conta com 1.300 trabalhadores
Fontes: www.sabado.pt; www.tvi.iol.pt; www.centradecervejas.pt