O projeto advém da colaboração entre a Associação de Beneficiários do Roxo (ABROXO), em Aljustrel, e a Asociación General de Empresarios de Lepe (AGELEPE),na sequência de um protocolo entre a Câmara de Aljustrel e o Ayuntamiento de Lepe.), com o objetivo principal de "promover a cultura da romã em Lepe e em Aljustrel", nomeadamente cultivo, transformação, distribuição e comercialização do fruto.Para tal, as associações criaram duas empresas, com os mesmos estatutos, conselho de administração e nome (Ibergranatum), uma no Alentejo e outra na Andaluzia, para promoverem a produção de romã, fruto com "interesse mundial muito grande", devido ao seu "poder antioxidante".
Segundo explicou o presidente da AGELEPE, Juan Fernández, à Efe “o projecto já é uma realidade com a plantação das primeiras 2000 árvores em solo espanhol”.
Fernández refere também que o projecto já foi apresentado a empresários do Uruguai, Brasil e Argentina em recentes jornadas celebradas em Sevilha.
Com o projeto em marcha, perspectiva-se uma ocupação de cerca de 25.000 ha. O próximo passo será criar uma marca que diferencie o produto originário destas zonas.
A romã é um fruto que beneficia de numerosas formas de aproveitamento, tanto para a indústria alimentar, como para as indústrias especializadas em cosmética e saúde.
Fonte: Revista Mercados; Publico